Friday Experience - Ano II

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05 de abril de 2024

Qual é a cor do seu Abril?

   Depende da sua perspectiva é a resposta mais apropriada. Se falamos de moda, os tons de pêssego foram escolhidos pelas principais Instituições (Pantone e WGSN) indicadoras de tendências anuais sobre o assunto. Na recomendação, eles afirmam que o aconchego e suavidade da cor remete à saúde e bem-estar.

 

   Na perspectiva das organizações da saúde, as cores azul (Autismo) e verde (Acidentes de Trabalho) serão o foco das ações neste mês, buscando estimular a conscientização (consciência com ação) da sociedade para o entendimento dos problemas e contribuir   para mitigar os efeitos destas patologias.

 

   Embora o termo “Autismo” exista desde o início do século 19, nos últimos dez anos no Brasil ele tomou uma visibilidade crescente por ter sido considerado por lei como “deficiência” e subordinado aos benefícios do Sistema Único de Saúde. As estatísticas recentes indicam mais de 2 milhões de pessoas diagnosticadas entre nós, e como não há identificação clara das “causas”, a eficácia das diversas contramedidas ainda está sendo testada.

 

   Mesmo remontando aos anos 1.700, o tema “Acidentes do Trabalho” no Brasil   começou a ter visibilidade no início dos anos 1.900. Veja um breve radar deste assunto aqui entre nós:

  • Somos o terceiro País com o maior número de mortes por acidentes do trabalho (perdemos apenas para USA e China);
  • Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, estima-se que em menos de 4 horas, morre uma pessoa no Brasil por conta de acidentes do trabalho;
  • Essa mesma fonte estima gastos estimados de R$ 13 bilhões por ano (somente de benefícios pagos) e que os setores econômicos com mais comunicações são as atividades de atendimento hospitalar e comercio varejista.

 

   Uma breve reflexão, diante destes fatos é que cada um de nós tem o dever e uma capacidade extraordinária de mudar este panorama e construir um cenário melhor. Segue algumas dicas sobre como fazer:

  1. Adotar comportamentos de “integrador” no caso dos Autistas. Não promover, tampouco estimular preconceitos. Orientar/apoiar as famílias de portadores do Espectro para que entendam a importância das próprias ações em complemento aos trabalhos de profissionais especializados;
  2. Reduzir as condições inseguras dos locais de trabalho, convívio e lazer, e jamais adotar atos inseguros;
  3. Usar e estimular o uso dos equipamentos de proteção individual-EPI, adequados à atividade a ser realizada. Denunciar quem não o utiliza.
  4. Conhecer, cobrar, estimular seus representantes legislativos (municipal, estadual e federal) a se posicionarem sobre os temas tratados, privilegiando os interesses coletivos de saúde e bem-estar;
  5. Engajar-se/contribuir com os programas sérios que trabalham inclusão (Autistas) e prevenção (Acidentes do Trabalho).

 

   Nassim Taleb, nas “Questões Ontológicas” do livro – A Cama de Procusto- nos afirma que a “A vida é mais realização do que intenção”.

 

   Vamos aumentar as nossas realizações?

 

   Forte Abraço

 

   Raimundo Sousa