08 de março de 2024
Acontecerá no próximo domingo dia 10 aquela que é considerada a maior celebração da indústria cinematográfica mundial. Estamos nos referindo à 96ª edição de entrega do Oscar, uma conquista sonhada por todos as partes diretamente envolvidas neste mercado.
Como em todas as grandes celebrações nos mais diversos segmentos econômicos, ela é cercada de muito luxo e glamour, numa noite em que são divulgados os melhores do ano nas 23 categorias da premiação. Ao longo dos últimos anos eu tenho procurado assistir e formar opinião sobre os principais produtos (filmes) na categoria “melhor filme do ano”.
Neste ano, não foi diferente. Dos 10 (dez) produtos indicados, eu pude ver e formar opinião sobre 07 (sete) deles. Do grande favorito Oppenheimer, que aborda o projeto para desenvolver a bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial, à adorável comédia dramática sobre pais e filhos , e eventual -azarão- Os Rejeitados, que aborda temas como desigualdade social, saúde mental e conflitos geracionais , cada uma das demais produções, apresenta abordagens interessantes e atuais para o contexto de nossas vidas.
Ao final , senti-me impactado com a capacidade do diretor e roteirista do produto “Os Rejeitados” em tornar um assunto aparentemente simples, numa grande obra de arte. E aí, me despertou a refletir sobre a incrível capacidade que temos como humanos, em produzir grandes feitos de maneira simples. Vejam por exemplo, a invenção da escrita por Guttemberg, que ao invés de copiar à mão cada texto individualmente, criou um molde com os caracteres moveis , e a partir dele imprimiam-se quantas cópias o estoque de tinta suportasse. Uma rápida passagem pela História vamos encontrar incontáveis benefícios ofertados à população resultado de ações simples, pragmáticas e transformadoras de gente incomodada, determinada e visionária.
O que ocorre com frequência é que sob o pretexto de evolução, as pessoas vão incorporando novas funcionalidades sem ter atenção aos efeitos que possa trazer ao produto original, notadamente com relação ao valor ofertado ao usuário. Me faz lembrar o caso recente de um dos maiores bancos brasileiros, que de um banco simples na sua origem, foi se agigantando, criando estruturas sobrepostas, pesadas e de baixa eficiência, demandando do atual CEO um programa de simplificação da estrutura, reposicionamento e resgate da geração de valor.
Neste dia em que celebramos o Dia Internacional da Mulher, como reconhecimento à extraordinária contribuição que elas trazem à sociedade, de forma majoritariamente simples, queremos te estimular a ampliar a sua reflexão sobre esse tema, em todos os aspectos da tua vida. Basta parar para pensar sobre e rapidamente você descobrirá que pode melhorar o teu jeito de ser e agir.
Simplicidade é um ato de espírito. È a prioridade que se dá às coisas. É olhar o que realmente importa fazer.
Vamos nessa?
Abraços
Raimundo Sousa.