Um efeito positivo a meu ver, embora ainda em baixa escala, é que este fenômeno tem produzido uma evolução na capacidade de análise crítica dos usuários, seja no uso racional dos serviços, como na ampliação do autocuidado por exemplo, seja na contestação do atendimento de pessoas despreparadas no Sistema. Não basta simplesmente fazer uma nova consulta com outro profissional quando não estivermos satisfeitos com o atendimento recebido de certo profissional. Vem aumentando o número de pessoas que denunciam, seja à operadora, seja aos órgãos de controles, a sua insatisfação pela qualidade do atendimento. Especialmente nos planos de “baixa renda” não é difícil encontrar profissionais inexperientes, despreparados e pior ainda, achando-se soberanos e medicando as pessoas sem os cuidados dos efeitos colaterais que possam advir. Basta olhar ao seu redor e certamente encontrarás situações como estas. Geração de desperdícios como estes e de outras naturezas, multiplicam-se nos demais agentes da cadeia produtiva, e o cenário é de agravamento, considerando o volume de “médicos” que as escolas atuais e futuras despejarão no mercado nos próximos anos.
Há no portanto uma corrente, na qual eu busco me inspirar, entendendo que a mudança deste panorama passará pela ampliação do “empoderamento” do usuário/cliente. Ao compreender o valor dos recursos que ele desembolsa todos os meses para o pagamento do seu plano de saúde, o esforço e trabalho que ele realiza para a obtenção destes recursos, as oportunidades e atividades que deixa de fazer por conta do direcionamento dos mesmos recursos, tem levado a um número cada vez maior de pessoas que:
• Praticam e valorizam o auto cuidado. Respeitam as particularidades do seu organismo. Alimentam-se majoritariamente de forma adequada, praticam atividades físicas regularmente;
• Avaliam o valor que os seus recursos, quaisquer que sejam, tem produzido. Não admitem desperdícios de qualquer natureza;
• São criteriosos na formação de suas redes e compartilham apoios quando necessários;
• Não aceitam mediocridade. Buscam sempre o melhor, respeitando a simplicidade. São altamente críticos nas relações com todos os interlocutores;
• Nunca desistem de fazer o bem. Tem uma visão positiva da vida e todo desafio ou toda adversidade em nosso caminho é uma oportunidade para testar e desenvolver nosso caráter interior.
E você? Qual tem sido a sua experiencia neste sentido? Como tem se comportado diante de fatos como estes comentados? Ou outros semelhantes que possam ter ocorrido?
Essa é a reflexão que te desafiamos fazer neste final de semana. Gaste um pequeno tempo para pensar sobre , e engaje no movimento “Juntos Transformaremos o Mundo”.
Bom fim de semana.
Forte abraço!
Raimundo Sousa
@raimundosousa54