Mensagens para Reflexão

 

Como chegaremos à Dezembro?

Por Raimundo Sousa, em 14 de julho de 2022

 

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  Eleito por uma grande parte das pessoas, seja no âmbito pessoal, profissional e comunitário, no Brasil e nos principais países ocidentais, o crescimento dos índices inflacionários tem trazido fortes dores de cabeças para governantes e governados.
  Abastecidos pelos diversos meios de comunicação, temos acompanhado as dificuldades e de certa forma o “espanto” de pessoas em países avançados como USA, UK, DE, entre outros, em conviverem com os aumentos expressivos nos custos dos serviços e produtos necessários a uma vida digna e equilibrada.
  Aqui no Brasil, especialmente para quem tem mais de 30 anos, ainda permanece na memória o “trauma” que vivemos por longos anos, convivendo com índices de inflação estúpidos e altamente danosos para a população, sobretudo para aquelas de baixa renda/ menor poder aquisitivo.
  Mesmo as projeções atuais (boletim Focus do BC) indicarem um leve arrefecimento em comparação com os relatórios anteriores (projeção IPCA 7.96% ano), é importante lembrar que ele se aplica a uma base já inflacionada (em 2021 a variação do IPCA superou 10%), e que deve ser integrado com outros indicadores relevantes da economia, como taxa de juros (Selic próxima de 14%), níveis de desemprego ainda superiores a 10% e perdas na remuneração média dos trabalhadores (qualidade dos empregos e remuneração).
  Sabemos que há causas exógenas que estão contribuindo com este processo inflacionário em torno do mundo. A desestruturação das cadeias produtivas mundiais por conta da pandemia do Covid e guerra estúpida deflagrada pela Rússia com a Ucrânia, sem perspectivas de soluções a curto prazo, são alguns destes fatores. Mas não podemos deixar de considerar, particularmente nos chamados países emergentes, onde nos encontramos, que também prospera baixos índices de eficiência/produtividade agregados a uma mão de obra de qualificação inferior.
  É difícil “cravar” um prognóstico e responder com assertividade a indagação acima, mas é possível discutir algumas medidas que nos parecem apropriadas para chegarmos a dezembro “em pé”, não debilitados e preparados para o ano 23. Seguem alguns insights:
  1. Acelerar a busca de melhorias na eficiência das operações. Salvo poucas exceções, nossos níveis de produtividade ainda estão muito distantes dos benchmarks internacionais;
  2. “Sentar” no caixa e privilegiar os recursos para o giro do negócio, tendo o cuidado de não desperdiçar as oportunidades de projetos que apresentem resultados atrativos em prazos curtos;
  3. Reavaliá-los e preferencialmente não descontinuar projetos estratégicos para o negócio no médio e longo prazo. No entendimento majoritário do mercado, estas dificuldades são conjunturais e as perspectivas de médio e longo prazo continuam bastante positivas, especialmente para quem busca excelência nas entregas dos serviços e ou produtos ofertados;
  4. Manter e se possível ampliar as redes de proteção social seja nos âmbitos federal, estaduais, municipais, e nas próprias organizações. Não há como pensar numa sociedade dinâmica e prospera, sem inclusão das pessoas menos favorecidas;
  5. Ampliar o engajamento das lideranças atuais e potenciais, fortalecendo o entendimento e prática da Identidade Organizacional do negócio, e mantendo-se atentos aos movimentos externos para mitigar surpresas.
  Na sua experiência, como você enxerga estes tempos em que estamos vivendo? O que te parecem os insights apresentados? Que contribuições podes trazer para melhorarmos o ambiente atual?
Aqui estão as nossas contribuições. Estamos abertos a ampliarmos o diálogo.
  Forte abraço. Que você tenha um segundo semestre vitorioso.


Raimundo Sousa
Mentor, Viabilizador e Condutor de Negócios Vencedores.
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