Por Raimundo Sousa, em 02 de setembro de 2022
Mais alguns dias e chegaremos ao ápice das comemorações dos 200 anos de independência do Brasil. A diversidade de celebrações pelos quatro cantos do país, aumenta a cada dia abrangendo os mais diversos modos e costumes. Você já percebeu movimentos neste sentido ao seu entorno? Tem buscado engajar-se neles? Para quem mora em Sampa, há uma grande expectativa pela reabertura do Museu do Ipiranga, restaurado e ampliado, um dos marcos históricos de demonstração de coragem e decisão colegiada em busca de soberania. Numa perspectiva de reconhecermos as marcas do passado, o dinamismo do presente e possíveis cenários para o futuro, me atrevi a desafiá-los com essa breve reflexão sobre a nossa contribuição para os próximos 200 anos.
Certamente que não há unanimidade, até porque segundo Nelson Rodrigues ”toda unanimidade é burra”, mas é possível olhar para o passado e reconhecer os abaixo como altamente relevantes para a sociedade e que trazem impactos até os nossos dias.
• Abolição da Escravatura;
• Proclamação da República;
• Semana de Arte Moderna;
• Revolução Constitucionalista de 1932;
• Redemocratização e a CF 1988.
Também é possível identificar características comuns a estes e tantos outros movimentos que ocorreram ao longo destes dois séculos. São elas:
• Não conformismo com o status quo do momento;
• Construção de alianças em busca de um interesse coletivo;
• Liderança positiva e engajamento dos liderados;
• Determinação, coragem, valorização da inteligência e capacidade de negociação;
Museu do Ipiranga
São Paulo
• Prevalência de forças políticas com ofertas dissociadas da realidade e capacidade da sociedade absorver/suportar.
Ao refletirem em nosso presente, estas características contribuem de maneira expressiva na dinâmica dos nossos dias, representado por:
• Uma sociedade plural e democrática;
• Um certo equilíbrio entre os três poderes, apesar de uma minoria defender o contrário;
• Uma economia relativamente aberta e competitiva;
• Uma inadequada distribuição de renda e ampliação da pobreza;
• Um risco de nos envelhecermos e não construirmos uma sociedade rica e solidária.
As experiências vencedoras daqueles que nos antecederam, o legado que deixaram e que nos proporcionam o ambiente que vivemos hoje, nos desafiam a um compromisso de ofertar para o futuro:
• A manutenção de um ambiente democrático, com liberdade responsável e respeito às diversidades;
• A ampliação da busca de geração de riquezas através da melhoria contínua de eficiência e produtividade nas esferas privada e pública;
• A privilegiar investimentos em educação, sobretudo educação básica e intermediária, saúde integrada e segurança solidária e responsável;
• A adotarmos atitudes positivas e construtivas em nossa jornada diária, vivendo intensamente o presente sem perder de vista o sonho do futuro;
• A trabalharmos para reduzir as desigualdades sociais e, como fazem as nações desenvolvidas, assegurarmos programas de renda para as pessoas que fatalmente não acompanharão o ritmo da sociedade.
Setembro chegou e com ele a esperança de um novo ciclo, um renascer que deve renovar-se continuamente. Nossos filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos, pentanetos e assim por diante, esperam que continuemos trabalhando de maneira inteligente e comprometida para assegurarmos o sucesso dos próximos centenários.
Que sejamos partes do renascimento do mês de setembro.
Boa leitura.
Comente, faça suas críticas e observações acerca do texto. Assim cresceremos.
Forte abraço!
Raimundo Sousa
Mentor, Viabilizador e Condutor de Negócios Vencedores.
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